Poderia compará-la com uma flor - tão bela, perfumada e sensível – mas não o farei, pois seria uma injustiça comparar a mulher com algo que apesar de suas qualidades indiscutíveis expira num breve prazo de vida.
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Também poderia compará-la com a neve, tão límpida, suave e contagiante - mas não o farei, pois seria uma indelicadeza comparar a doce mulher com a neve que apesar de tanto encanto e romantismo não suporta o menor raio de sol (comprovando sua mega, extra, hiper sensibilidade), nos deixando apenas com as lembranças.
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Do mesmo modo poderia compará-la com um anjo – tão misterioso, delicado, portador de mistérios e esperanças. E novamente não o faria, pois seria um desatino comparar a apaixonante mulher com o belo anjo que, apesar de todos os seus atributos não se materializa para podermos contemplá-lo, ficando apenas na nossa imaginação.
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Ah! Só posso comparar a mulher com o Amor – Puro, delicado, audaz, humilde, simples, paciente, longânime e indestrutível. Assim é a mulher: Pura em seus sentimentos – delicada com as palavras – audaz naquilo que acredita e em defesa dos seus, humilde em admitir e se entregar ao amor – simples ao se apaixonar – paciente em esperar pela realização dos seus sonhos – às vezes frágil, porém indestrutível.